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15 de jan. de 2011

Mudança para novo Blog – Fórum Socioambiental

Gostaria de informar aos visitantes do Blog QSSMA na Prática, que o mesmo não será mais atualizado pois foi substituído pelo novo Blog Fórum Socioambiental. Os objetivos desde novo Blog são basicamente os mesmos do anterior, com a diferença de que houve uma ampliação no escopo, onde além das questões de QSSMA, também foi inserida a Responsabilidade Socioambiental.

A missão deste novo Blog, como pode ser verifica em seu site, é a de ser “um espaço para troca e discussão de conceitos, práticas e metodologias para se alinhar uma boa gestão em Responsabilidade Socioambiental e QSSMA ao alcance do Desenvolvimento Sustentável”.
Convido os seguidores e visitantes deste Blog, a visitarem, colaborarem e seguirem o novo Blog Fórum Socioambiental. Segue endereço abaixo:


Informo também que todos os Posts do Blog antigo, foram movidos e podem ser encontrados no novo Blog.
Obrigado!!!

31 de dez. de 2010

Pirâmide de Acidentes (Perda) – Efeito Dominó


Continuando o assunto abordado no Post de 31/08/2010, volto a analisar a Pirâmide de Acidentes (Perda) de Frank E. Bird, utilizando-a para entendermos a sequência de eventos que levam a um acidente (perda). O intuito é o de facilitar o entendimento e a aplicação de programas de segurança efetivos na prevenção de acidentes. Portanto, vale a pena relembrarmos esta pirâmide (figura abaixo), verificando seu níveis e relação.


Como já discutido no Post anterior mencionado,pela análise da pirâmide verificamos que a única maneira de evitarmos a ocorrência de acidente é através de ações efetivas nas únicas áreas em que temos controle, e estas áreas se referem aos Perigos e Planejamento, Avaliação e Gestão, que estão na base da Pirâmide de Acidentes (Perda).

Vamos continuar a nossa análise verificando um modelo simples que explica a relação e sequência de eventos que levam a um acidente. O modelo abaixo é o Modelo de Causas de Acidentes de Frank E. Bird, o qual se baseia na teoria do “Efeito Dominó” de Heinrich.



De acordo com este modelo, a Falta de Controle leva a Causas Básicas, que levam a Causas Imediatas, que levam ao Incidente, e que finalmente levam (ou podem levar) a Perda. Vamos discutir e entender abaixo cada uma destas etapas.

1) Falta de Controle – Não Conformidade com Normas
Controle é uma função administrativa. É gestão.
É garantir a existência de programas (sistema) de prevenção de perdas robustuz, contemplando padrões (normas) adequados e necessários à prevenção de perdas, bem como garantir o correto cumprimento destes padrões.
Falta de Controle:
·         Programa inadequado;
·         Padrões inadequados de programa;
·         Cumprimento inadequado dos padrões.

2) Causas Básicas – Fatores Pessoais e Fatores do Trabalho
Causas Básicas (Raízes) são as razões porque os atos e condições abaixo dos padrões (inseguros) ocorrem, ou seja, as Causas Imediatas. São as doenças por trás dos sintomas (Causas Imediatas).
São ‘’fatores’’ que quando identificados permitem e devem possuir um CONTROLE administrativo.
Para se chegar a elas, demandam maior investigação / avaliação.

3) Causas Imediatas – Atos e/ou Condições Abaixo dos Padrões (inseguras)
Causas Imediatas são as circunstâncias que precedem o Incidente, podendo usualmente ser vistas ou sentidas. São os sintomas resultantes da doença (Causas Básicas ou Raízes).
Normalmente chamadas de ‘’Atos Inseguros’’ (comportamentos que poderiam permitir a ocorrência de um Incidente) e ‘’Condições Inseguras’’ (circunstâncias que poderiam permitir a ocorrência de um Incidente).
Conceitos mais modernos: ‘’abaixo dos padrões’’ ao invés de ‘’inseguras’’.

4) Incidente – Acidente ou Quase Acidente
Incidente é o evento que antecede a Perda (Acidente) ou a Quase Perda (Quase Acidente). O ‘’contato com energia ou substância’’ que causa ou poderia causar uma lesão, dano, etc.
É um evento indesejável, não planejado ou esperado, que resultou em Perda (Acidente), ou poderia ter resultado em Perda (Quase Acidente).
Quando existem ‘’atos e/ou condições abaixo dos padrões’’, existe sempre a pontencialidade da ocorrência de Incidentes.

5) Perda (Acidente) – Lesão a pessoal, dano a propriedade, perda de processo, impacto a meio ambiente e custo (redução lucro).
Perda (Acidente) é o resultado de um Incidente, acarretando em custos e outros efeitos indesejáveis conforme anteriormente descritos.
Uma vez que a sequencia ocorreu (efeito dominó), o tipo e grau da perda é circunstancial. O efeito pode variar de insignificante a catastrófico, de um simples arranhão a perda de um membro do corpo ou perda de um site.
O tipo e gravidade da perda dependem de circunstâncias casuais, como também das medidas que se tomam para minimizar a perda.

Simulando o efeito dominó abaixo, verificamos que para se evitar a sequência de eventos que levam a ocorrência de acidentes, devemos atuar nos dominós iniciais, pois são eles que iniciam e desencadeiam toda a sequência de eventos. Além disso, se fizermos uma análise mais precisa destes dominós iniciais, vamos perceber que eles estão relacionados com os dois níveis mais básicos da Pirâmide de Acidentes (Perigos e Planejamento, Avaliação e Gestão).  Sendo assim, concluímos, mais uma vez, que a única maneira de evitarmos a ocorrência de acidentes é através de ações nas únicas áreas em que temos controle, as quais se referem aos Perigos e Planejamento, Avaliação e Gestão, que estão na base da Pirâmide de Acidentes (Perda). Desta forma, todos nossos esforços devem se concentrar nestas áreas e níveis da pirâmide.


São diversos os programas que podemos implementar para agirem diretamente nestes dominós iniciais. Vamos abordar alguns destes nos próximos posts.

30 de nov. de 2010

Responsabilidade Social Empresarial – Como implementar na empresa

No post anterior sobre este mesmo assunto, com data de 15/09/2010, foi brevemente apresentando o conceito de Responsabilidade Social Empresarial – RSE, onde a idéia básica é de que as empresas deveriam incorporar a dimensão socioambiental no processo de gestão, identificando as partes diretamente e indiretamente envolvidas com a empresa, para então se conhecer suas necessidades e desejos, os quais deveriam ser considerados no processo de desenvolvimento de uma política de responsabilidade social da empresa em questão. Ou seja, o que se espera é que as empresas tenham uma atitude mais ampla com a comunidade, não se restringindo apenas ao cumprimento de leis, geração de lucro, trabalho e renda, mas sim atuando de maneira ética e se comprometendo voluntariamente com projetos de interesse social.
Pois bem, sobre este assunto, perguntou um colega meu após ter lido o post: “Mas como implementar  ou ter a RSE na empresa?” Minha resposta: “Veja bem... Depende!!!” E minha resposta não se tratava de uma brincadeira, pois a forma de implementação da RSE numa empresa, realmente depende de uma série de fatores. Para entender melhor, vamos rever mais alguns conceitos sobre RSE discutidos no post anterior, como também verificar a definição dada pelo Instituto Ethos sobre a Responsabilidade Social Empresarial. Segundo o Instituto Ethos, o qual é referência no Brasil para este assunto, Responsabilidade Social Empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.
Como se pode observar pela definição acima, dentre outras questões, a RSE tem o intuito de impulsionar o desenvolvimento sustentável. Sem se alongar demais no post atual informando teorias e explicando outras referências que serão aqui citadas, vou diretamente me referir ao conceito de Desenvolvimento Sustentável que foi divulgado pelas Nações Unidas em 1987, através do relatório produzido pela Comissão Brundtland, cujo título era - Nosso futuro comumOur common future.
Segundo este relatório, o “desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem suas próprias necessidades”.
Se considerarmos as análises mundiais que foram posteriormente feitas (e com apoio da ONU) em cima deste relatório, que na verdade apresenta uma declaração muito vaga sobre sustentabilidade, chegaremos aos três grandes desafios para se atingir o chamado desenvolvimento sustentável. São eles:
  • Os dois primeiros – garantir a disponibilidade de recursos naturais e não jogar sobre a biosfera mais resíduos e poluição do que ela possa absorver – são de natureza ambiental e caracterizam a capacidade de suporte do planeta;
  • O terceiro é o desafio social – reduzir a pobreza em nível mundial.
Portanto, a resposta que deveria dar ao meu colega, quando me indagou sobre como ter implementado em sua empresa a RSE, eu poderia dizer a ele: “Através da implementação de práticas e ações que estejam alinhadas e em concordância com o desenvolvimento sustentável e que auxiliem na superação dos seus três grandes desafios”.
Evidentemente, a minha resposta também foi muito vaga. Mas a verdade é que, como já mencionado no post anterior, existem algumas iniciativas já bem conhecidas e muitos eficientes que as empresas poderiam optar por adotar. É claro que existem outras, mas estas dariam uma boa base à empresa, viabilizando que ele almeje e alcance resultados ainda mais expressivos com a evolução de suas práticas de responsabilidade socioambiental. Repassando algumas delas, temos:
  • NBR ISO 14001 – Sistemas de Gestão Ambiental
  • OHSAS 18001 – Sistemas de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional
  • SA 8000 – Norma de Responsabilidade Social
  • AA 1000 – AccountAbility 1000
  • NBR 16001 – Norma Brasileira com Requisitos para um Sistema de gestão da Responsabilidade Social
  • ISO 26000 – Norma Internacional de Responsabilidade Social
  • Indicadores Ethos
  • GRI – Global Reporting Initiative
Em próximos posts, vamos tentar abordar com mais detalhes estas opções, definir por quais delas optar e como implementá-las nas empresas.

15 de set. de 2010

Responsabilidade Social Empresarial


Muito tem se falado a respeito do termo Responsabilidade Social Empresarial - RSE, principalmente nas últimas duas décadas, em decorrência do grande avanço tecnológico dos meios de comunicação e da grande relevância do assunto na atualidade. Este é um tema que vem ganhando cada vez mais destaque nas empresas e também na sociedade em que elas são estabelecidas. Mas afinal, o que RSE significa?
Desde a origem do termo Responsabilidade Social Empresarial - RSE nos EUA e Europa em 1950, vem ganhando vulto a discussão sobre qual seria o papel e responsabilidade das empresas na sociedade. Não basta mais que a empresa, ao se estabelecer numa localidade, gere empregos, renda, movimente a economia local, cumpra a legislação e pague seus impostos. Isto se tornou o mínimo que se espera de qualquer empreendimento da iniciativa privada. Com a gigantesca transformação assistida no meio empresarial, em decorrência dos avanços tecnológicos, utilização de máquinas moderníssimas e novos métodos e processos de produção e gestão, fazendo com que as empresas produzam em larga escala, tenham um alcance global e sejam hoje um grande centro de poder e influência, suas interferências e impactos na sociedade não podem ser desconsiderados.
Sendo assim, além de gerar o lucro, o que se espera é que a empresa cumpra o seu papel na sociedade, contribuindo de maneira ética nesta e atuando voluntariamente em diversas iniciativas e projetos sociais, como por exemplo, parcerias com entidades filantrópicas e com governos, em projetos de educação ambiental em escolas, preservação ambiental, reciclagem, desenvolvimento da economia local, etc. Também se espera que a empresa contribua com a melhoria da qualidade de vida de seus empregados, fornecendo a eles benefícios e concessões que vão além do que determina a legislação, mas viabilizem a sua segurança, o seu desenvolvimento e realização. Enfim, esperasse que as empresas tenham uma postura mais ativa com a sociedade.
Evidentemente, empresas de ponta já entenderam esta expectativa e já incluíram em sua gestão a questão social. Num mercado cada vez mais competitivo, onde o preço e qualidade são necessários, mas não mais suficientes, certamente estará à frente aquelas empresas que se destacarem também em suas ações sociais. E quando se fala em responsabilidade social, devemos entender responsabilidade socioambiental, pois os termos sociais e ambientais são indissociáveis.
Portanto, podemos entender que Responsabilidade Social Empresarial - RSE significa a incorporação da dimensão socioambiental ao processo de gestão da empresa, onde, para a sua efetividade, a empresa busca conhecer quem seriam as partes diretamente e indiretamente envolvidas com a empresa e quais seriam suas necessidades e interesses (partes interessadas), para então se proceder ao desenvolvimento de uma política de responsabilidade social que também esteja alinhada aos interesses e objetivos da empresa nesta questão. As empresas precisam entender que iniciativas isoladas, não sistemáticas e não consistentes, não configuram uma efetiva gestão socioambiental, mas somente um “marketing social” desconexo da gestão empresarial e muitas das vezes com resultados insatisfatórios. Para um resultado efetivo, a dimensão socioambiental precisa efetivamente fazer parte da gestão empresarial e ter o apoio da alta direção.
Existem ferramentas e entidades que podem ajudar a empresa no entendimento e incorporação da dimensão socioambiental em seus negócios. O instituto Ethos (http://www.ethos.org.br/) é referencia no Brasil para este assunto. Além disso, também estão disponíveis normas que fornecem diretrizes para um sistema de gestão da responsabilidade social, como é o caso das normas SA 8000 e da brasileira NBR 16001. Também está prevista a norma internacional ISO 26000, com lançamento esperado ainda em 2010.
Embora não seja um caminho fácil, é o caminho que a sociedade espera e precisa. Cabem as empresas tomarem esta decisão e se engajarem no processo de adoção da Responsabilidade Social Empresarial na gestão de seus negócios.

31 de ago. de 2010

Pirâmide de Acidentes (Perdas)

Dentre os temas iniciais a serem abordados neste Blog, certamente não poderia faltar a Pirâmide de Acidentes (Perdas), a qual nos proporciona a teoria básica e necessária para se entender toda a lógica das políticas e programas de segurança adotados nas empresas para prevenção de acidentes.

A Pirâmide de Acidentes que será abordada (figura ao lado) é o resultado de um estudo estatístico que representou um marco histórico para a segurança. Este estudo foi realizado em 1969 por Frank E. Bird Jr, um grande nome e estudioso do assunto segurança e controle de perdas. Para realizá-lo, Bird analisou 1.753.498 acidentes industriais que foram reportados por 297 companhias, as quais representavam 21 grupos industriais diferentes, empregando 1.750.000 colaboradores que trabalharam cerca de 3 bilhões de homens-horas durante o período de exposição analisado. O resultado deste estudo é a famosa relação 1-10-30-600 entre os níveis da pirâmide.

Para ilustrar o significado e importância deste estudo, vamos então analisar a Pirâmide de Acidentes de Bird reproduzida abaixo. Cabe ressaltar que além dos níveis originalmente definidos por Bird, foram acrescentados à pirâmide outros dois níveis também muito conhecidos pelos profissionais da área e extremamente importantes para o entendimento da sequência de eventos que leva à um acidente. Os níveis acrescentados estão destacados.


A análise e interpretação dos resultados deste estudo nos mostram que esta pirâmide é uma ferramenta muito útil na prevenção de acidentes e incidentes (Prevenção de Perdas), pois permite um entendimento melhor da relação e sequência de eventos precedentes até a ocorrência de um incidente ou acidente (Perda). A Pirâmide de Acidentes (Perdas) diz para nós que qualquer acidente (RESULTADOS: lesão, dano a propriedade, etc) é o resultado direto de um Perigo (ENTRADAS: ato ou condição abaixo do padrão) que não foi eliminado. A identificação e eliminação de perigos é a única maneira de garantir que estamos controlando nossa segurança. Qualquer perigo tem o potencial para resultar em, no melhor caso, um quase acidente (quase perda), ou no pior caso, uma fatalidade (morte). A probabilidade de uma fatalidade (Perda Maior) é menor do que um quase acidente, mas o potencial esta lá. É somente uma questão de sorte / acaso. E falando em probabilidade, esta pirâmide também mostra que a proporção estatística entre um evento e outro corresponde à relação 1-10-30-600.

Vamos nos aprofundar e exemplificar um pouco mais.

Controle (ENTRADAS)

Controle significa identificar e agir sobre “Situações Abaixo do Padrão - Perigos”, de tal forma a eliminá-los de nosso ambiente de trabalho ou implementar controles que minimizam o risco.

Controle também significa realizar um bom “Planejamento, Avaliação e Gestão”, de todos os fatores relacionados ao trabalho, de tal forma a se evitar a ocorrência dos PERIGOS acima citados.

Para evitar acidentes, nós todos devemos agir nas únicas áreas em que temos controle, e estas áreas se referem aos Perigos e Planejamento, Avaliação e Gestão, que estão na base da Pirâmide de Acidentes (Perdas). Uma vez que um perigo “dispara” uma sequência de eventos, nós perdemos o controle da situação, fazendo com que entremos na área SEM CONTROLE da pirâmide.


• Planejamento, Avaliação e Gestão

Como vimos, existe uma proporcionalidade entre as áreas da Pirâmide de Acidentes (Perdas). Sendo assim, quão melhor for o Planejamento das atividades relacionadas ao trabalho, menor serão os Perigos gerados, pois estaremos diminuindo a base desta pirâmide, o que fará com que todas as outras áreas da pirâmide reduzam proporcionalmente.


• Perigos

Da mesma forma, reduzindo-se a quantidade de Perigos nós proporcionalmente também reduzimos a quantidade de perdas e danos (Resultados).


Sem Controle (RESULTADOS)

Área da Pirâmide de Acidentes (Perdas) resultante da falta de controle, ou controle ineficiente das ENTRADAS (Perigos e Planejamento).


• Quase Perda (Quase Acidente)

Estes são resultados / consequências sobre os quais nós não temos controle. As pesquisas de Bird consideram uma base de 600 Quase Perdas para a definição da proporcionalidade dos demais eventos a seguir.


• Danos a Propriedade / Equipamento

Estes também são resultados / consequências sobre as quais nós não temos controle. As pesquisas demonstram que para cada 600 Quase Perdas ocorridas, 30 Danos a propriedade / equipamento vão ocorrer. Isto significa 1 destes casos em cada 20 Quase Perdas.


• Perda Menor (ex: primeiros socorros)

Estes também são resultados / consequências sobre as quais nós não temos controle. As pesquisas demonstram que para cada 600 Quase Perdas ocorridas, 10 Perdas Menores vão ocorrer. Isto significa 1 destes casos em cada 60 Quase Perdas.


• Perda Maior (ex: morte, incapacidade, “perda de tempo” ou tratamento médico)

Este é um resultado / consequência sobre a qual nós também não temos controle algum. As pesquisas demonstram que para cada 600 Quase Acidentes, 1 Perda Maior vai ocorrer. Isto significa 1 destes casos em cada 600 Quase Acidentes.


Portanto, para evitarmos e diminuirmos a probabilidade da ocorrência de acidentes devemos agir na única área em que temos controle: Na “Base da Pirâmide”

– Planejamento, Avaliação e Gestão;

– Situações Inseguras - Perigos.

E como podemos agir na base da pirâmide? Bem, este pode ser o tema de outro Post neste Blog.

25 de ago. de 2010

QSSMA na Prática


Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente na Prática, com foco no dia-a-dia dos negócios, mas sem esquecer-se da sua aplicação também à vida pessoal e sociedade.
Depois de muito tempo de preparação, enfim, estou lançando o Blog QSSMA na Prática, que é resultado de anos de experiência na área, e também o fruto do meu continuo aprendizado trabalhando em companhia de profissionais fantásticos ao longo destes anos.
Lanço o Blog por verdadeira paixão no assunto e com a intenção de atingir alguns objetivos específicos, os quais certamente não serão atingidos no curto prazo, nem tão pouco facilmente atingidos. Acredito que somente através da participação e colaboração dos profissionais e colegas da área na elaboração, manutenção e desenvolvimento deste Blog, as chances de se alcançar tais objetivos serão maiores.
E como objetivos, este Blog tem primordialmente duas intenções:
A primeira é colaborar na discussão e “tradução” de conceitos teóricos sobre o tema que estão atualmente em pauta, de tal modo a torná-los mais básicos, práticos e aplicáveis em nosso dia-a-dia na empresa e na nossa vida em sociedade. A idéia é entendermos estas questões e sua importância em nosso contexto profissional e/ou social, os movimentos e pressões globais em torno do mesmo e como estamos inseridos em todo este processo. Com base nisso tudo, entendermos também a relevância e a necessidade de nossa participação ativa e benéfica em prol da sustentabilidade, seja sob o ângulo da empresa (sustentabilidade empresarial), ou sob o ângulo da sociedade (sustentabilidade do planeta).
Este “audacioso” objetivo, conforme já mencionado, será mais facilmente atingido se contar com a participação dos visitantes do Blog, onde os comentários e as sugestões vão enriquecer não só o tema em pauta, como também estimular a participação e troca de informações e conhecimentos entre os visitantes, o que é parte da próxima intenção deste Blog.
A segunda intenção, também audaciosa, é a de fazer deste Blog mais uma ferramenta que trabalha no sentido de fomentar a reflexão e discussão de assuntos relacionados à QSSMA entre profissionais da área e outras pessoas interessadas no assunto. A intenção é que esta discussão não fique somente no campo teórico, mas que avance também para o campo prático e técnico, permitindo a divulgação e troca de informações e melhores práticas entre os profissionais atuantes na área, criando um sólido e efetivo networking para estas discussões.
Espero que gostem.